Filme - Homem-Aranha: Longe de Casa (Spider-Man: Far from Home)


Nosso querido "cabeça de teia" está de volta... ou melhor dizendo... está de saída para um descanso merecido após "Vingadores: Ultimato", que deixou claro a seriedade que o estúdio Marvel leva seus heróis, e o "Homem-Aranha: Longe de Casa" vem para mostrar que a brincadeira não acabou. Apesar de ser o último filme da Fase 3 da MCU (Marvel Cinematic Universe), não deixa de ter um ar fresco com suas cenas de ação e humor combinadas tão bem com o elenco que já conhecemos de outros filmes. Dirigido novamente por Jon Watts, nada melhor do que manter o que deu certo no primeiro longa de 2017. Essa sequência está à altura do seu anterior? Com estréia no dia 04 de julho de 2019, melhor ir nos cinemas e conferir com seus próprios olhos e sentido aranha.

O jovem Peter Parker (Tom Holland) está em uma viagem de duas semanas pela Europa, ao lado de seus amigos de colégio, quando é surpreendido pela visita de Nick Fury (Samuel L. Jackson). Precisando de ajuda para enfrentar monstros nomeados como Elementais, Fury o convoca para lutar ao lado de Mysterio (Jake Gyllenhaal), um novo herói que afirma ter vindo de uma Terra paralela. Além da nova ameaça, Peter precisa lidar com a lacuna deixada por Tony Stark, que deixou para ele seu óculos pessoal, com acesso a um sistema de inteligência artificial (EDITH) associado à Indústria Stark.


As atuações estão num nível interessante para um filme que mescla a ação nível "Vingadores" e o humor que o "Homem-Aranha" apresentou nessa nova geração. Diferente dos Aranhas anteriores, a história não gira em torno dele, mas sim ele está sendo incluindo cada vez mais no universo da Marvel que já foi criado com o "Homem de Ferro"(2008), sendo essa a maior referência do estúdio... já que Tony é um mentor e colaborador para o crescimento de Peter como herói. Até a trilha sonora nos lembra a famosa "Back In Black" do AC/DC (lembrem-se bem disso!!!) Os efeitos especiais estão de acordo com a história, ainda que possam parecer inferiores em alguns pontos. Vale observar a excelência na direção em levar a filmagem a um nível que nos coloca no meio da ação, ao acompanharmos o herói voando com suas teias e escapando das ameaças que atrapalharão suas férias.

As brincadeiras utilizadas no filme são necessárias para inserir os amigos do Peter, e assim também para trazer Zendaya a um bom momento de romance. Felizmente a trama consegue lidar com os dilemas clichês de adolescente dividido entre o dever de "um homem" e a diversão de "um garoto". Mesmo com um elenco na faixa dos 23 anos, eles interpretam bem a juventude ligada nas redes sociais e com poucas experiências amorosas. Se o romance jovem parece chato, teremos algo a mais para lembrarmos que a Tia May Parker (Marisa Tomei) é livre e desimpedida. Uma curiosidade é a mala de viagem que Peter Parker usa no filme, ela tem as iniciais do nome de seu falecido tio Ben, "BFP", que significa Benjamin Franklin Parker.


Com duas cenas pós-créditos vamos entender que existe muito mais por vir, e que tudo pode ser ainda mais polêmico com essas cenas que adicionaram estrategicamente para dar um impacto para o futuro. As participações especiais nos lembram a antiga trilogia do "Homem-Aranha" e mostram respeito aos novos heróis que chegaram na indústria cinematográfica. A experiência da sala XPlus garantiu uma imagem e áudio dignas dessa produção que será lembrada por ter tido um bom desempenho para os fãs do super-herói mais querido da vizinhança. Será que teremos enfim uma trilogia do novo Aranha?

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