Filme - Zumbilândia: Atire Duas Vezes (Zombieland: Double Tap)


Como os zumbis, eles estão de volta! Após 10 anos sendo referência da comédia com mortos-vivos, "Zumbilândia: Atire Duas Vezes" é a sequência que investe o dobro do orçamento que o primeiro filme utilizou, e ainda usa as regras que em 2009 nos fizeram sobreviver ao massacre zumbi (com ainda mais regras). Dirigido mais uma vez por Ruben Fleischer ("Venom" e "Caça aos Gângsteres") e distribuído pela Sony Pictures, o filme chega aos cinemas brasileiros no dia 24 de Outubro de 2019... bem a tempo do Halloween, que esse ano não será levado tão a sério, afinal, Zumbilândia é comédia pura!

Anos depois de se unirem para atravessar o início da epidemia zumbi nos Estados Unidos, Columbus (Jesse Eisenberg), Tallahassee (Woody Harrelson), Wichita (Emma Stone) e Little Rock (Abigail Breslin) seguem buscando novos lugares para habitação e sobrevivência. Quando decidem ir até a Casa Branca, acabam encontrando outros sobreviventes e percebem que novos rumos podem ser explorados. Com novos tipos de zumbis e inúmeras mortes bem elaboradas (e premiadas), fica difícil se superar quando cada personagem tem outras ambições que vão além da sobrevivência.


A segunda aventura desenvolve melhor seus personagens, provando que os anos de convivência uniram ainda mais o grupo. Ao mesmo tempo, alguns passos que diferem essa franquia de outras do gênero parecem não ser os mais sensatos, o que perdoa-se por ser uma comédia. Até brincar com a ideia de "The Walking Dead" ser ficção mostra o quanto os personagens querem ser engraçados, e que de fato lhes falta bom senso. Abigail mudou muito em comparação aos demais, sendo seu momento de maior destaque, junto com Woody, que continua sendo o melhor em cena. Os novos participantes do elenco são verdadeiros arquétipos sem necessidade de desenvolvimento, do tipo que com certeza não fariam falta nas sequências que o filme possa ter.

Os efeitos especiais mantiveram a qualidade do trash movie que tantos apreciaram em seu anterior. A maior quantidade de referências tornaram as explicações de Columbus ainda mais animadas, e agora as regras apresentam algumas animações, sendo mais hilário que as representações do filme de 2009. Com o passar dos anos, algumas ideias que temos hoje são abordadas no longa e veremos que evoluímos mais que esse pequeno grupo. Não faltará motivos para rir, torcer para que alguns vivam e outros morram. A produção apostou na mesma fórmula, e por sorte tudo parece bom o bastante... talvez pelo tempo entre um filme e outro.


Com uma hora e 39 minutos, o filme passa voando diante do espectador. Tudo isso não seria possível se o elenco não fosse tão querido pelo público, e a trama tivesse muita informação que cansaria as pessoas que esperam apenas rir sem muita reflexão. Antes de sair, se certifique que viu as duas cenas pós-créditos. Sim, elas valem pela piada. Não faltam motivos para termos um terceiro, formando uma trilogia digna de zumbis sendo destroçados por bobões. Aposta quanto que 2029 será um bom ano pra um final? #Zumbilândia2

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