Filme - Bohemian Rhapsody


Ele vive! O filme que apresenta não só uma das bandas mais importantes da música, como também a história de um artista completo e exuberante até o limite que o torna humano. Como o título da canção, "Bohemian Rhapsody" é a grande aposta da Fox Film para trazer música em um drama biográfico. Com lançamento para 1° (primeiro) de novembro de 2018, a direção de Bryan Singer fará desse show um verdadeiro espetáculo.

A vida de Freddie Mercury (Rami Malek) parecia pacata até conhecer  seus companheiros, Brian May, Roger Taylor e John Deacon. Quarteto esse que mudaram o mundo da música para sempre ao formar a banda Queen durante a década de 1970. Porém, quando o estilo de vida extravagante do vocalista começa a sair do controle, a banda tem que enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas. Não é fácil ter o melhor dos dois mundos, e para quem via o Queen, tudo parecia milimetricamente pensado. Com pouco tempo vemos que o impulso também deu resultado em grandes momentos do grupo.


A história se mostra cativante, até porque aborda a sexualidade, doença e vícios, assim como suas virtudes tão conhecidas pelo público. O elenco está fenomenal, e devemos destacar Malek pela interpretação tão sincera perto do que sabemos sobre Mercury. Curiosamente esse é o segundo filme baseado em fatos reais que o ator protagoniza esse ano ("Papillon" chegou antes). O sucesso meteórico da banda tem o respeito mantido para que fãs ou curiosos conheçam uma parte do legado do rock. Até mesmo as origens do ícone estarão presentes, assim como a dificuldade com a família e questões como a solidão.

A fotografia do filme favorece para que voltemos no tempo, e as dinâmicas das cenas também nos levam a acreditar nos momentos representados, como um documentário. É fácil rir, chorar e até mesmo entender que não é fácil ser gay numa geração tão oprimida pelo conservadorismo. Referências a outras grandes estrelas como Madonna, Michael Jackson, Bob Dylan, a banda Led Zeppelin e The Who serão formas de nos apresentar o que seria a concorrência musical do Queen. Até mesmo os clipes e artes dos álbuns serão refeitas para dar maior autenticidade, e ficou fenomenal. ❤


Com os maiores hinos representados, a exposição da AIDS numa geração vulnerável e pouco preparada para tratá-la, nada disso seria tão marcante se não gostarmos de quem apresenta tudo isso. A direção e o roteiro foram bem alinhados para que um filme de mais de duas horas fosse menos cansativo. A beleza está em tudo, inclusive na homenagem final ao grande Freddie Mercury. E sim, nunca esqueceremos quem somos quando tocar "I Want to Break Free". #PRIDE

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