Filme - O Parque do Inferno (Hell Fest)
Quem ama sentir calafrios e respira terror adoraria conhecer qualquer parque que reúna isso para o público. O filme da semana, conhecido como "O Parque do Inferno" tem um grupo que assim como nós, não perderia essa oportunidade. Dirigido por Gregory Plotkin ("Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma"), daremos uma nova chance para ele se manter no ramo. Outro grande motivo para conferir é pela participação da produtora Gale Anne Hurd, idealizadora de “The Walking Dead” e de Tucker Tooley, criador de “Gênios do Crime”. Com sua estreia agendada para 22 de Novembro, o longa é distribuído pela Paris Filmes.
Tudo começa quando a estudante universitária, Natalie (vivida por Amy Forsyth) está visitando sua melhor amiga de infância, Brooke, e sua colega de quarto, Taylor. Se fosse em qualquer outra época do ano, as amigas e seus namorados poderiam ir a um show ou a um bar, mas é Halloween, o que significa que eles irão para o Hell Fest - um parque labiríntico com jogos e brincadeiras que excursiona o país. Todos os anos milhares de pessoas seguem o Hell Fest para experimentar o medo neste macabro parque temático. Para um visitante, Hell Fest não é uma atração – mas sim um campo de caça. Uma oportunidade para matar à vista de uma platéia boquiaberta, envolvida numa atmosfera terrivelmente divertida com uma horrível realidade que se desenrola diante de seus olhos.
A obra desafia nossa paciência com seus personagens insossos e ainda chega ao ridículo de não só beber de alguns bons filmes de terror, mas também usar tudo que se pode para tentar assustar. O desespero vem da falta de bom senso da equipe, que com tantos sustos pontuais não chegou a apavorar em nenhum momento. Além do mais, é infelizmente um filme esquecível demais, a ponto de não nos importarmos com quem vive ou morre a seguir. Os efeitos visuais estão bem e isso mostra o quanto o gore está vivo no cinema, mas não vale muito perto do horror que está presente nos diálogos. É claro que a intenção desse fica em se fizer sucesso, essa ser uma franquia... e que gancho deixaram para a sequência (uma âncora de tão grande).
Ter Bex Taylor-Klaus (da série "Scream") e Tony Todd ("Candyman" e "The Crow") em nada ajudou o longa a sair do previsível. A experiência dos artistas não os fizeram ter um merecido destaque, sendo de longe o pior filme do ano, independente de gênero. A propósito, temos um assassino a lá "Halloween" (máscara, silêncio e uma arma branca), um ser capaz de ser forte em uma cena (o que impressiona) e fraco na outra (que chega ao ridículo). Como todo Thriller, teremos um suspense de quem será esse Serial Killer e quais suas razões... mas no final nem isso queremos mais saber. O filme tem apenas uma hora e 30 minutos, mas parece durar mais do que isso, de tão cansativo que é acompanhar sua abordagem.
Sabemos que muitos irão por curiosidade, e por isso mesmo vamos advertir o espectador: jamais vimos uma atrocidade tão grande no terror contemporâneo, que tem muito mais valor com boas franquias como "Invocação do Mal". Se houver uma sequência de "O Parque do Inferno", que seja uma nova equipe... saiam os roteiristas e diretor, precisamos de um pessoal capacitado, já que salvar esse carro desgovernado não será tarefa fácil.
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