Filme - Escape Room


"Que os jogos comecem!" A ideia de prender indivíduos e assistir seu desespero lhe parece familiar? O novo longa tem inspiração na ficção à la "Jogos Mortais", como também na realidade com espaços para escapar em tempo recorde, isso é o "Escape Room". A Sony Pictures aposta cada vez mais no terror com mais ação e aventura, e para a direção deste temos Adam Robitel ("Sobrenatural: A Última Chave" e "A Possessão de Deborah Logan") tendo sua melhor experiência como diretor, já que esse pode ser o início de uma franquia... se ela sobreviver nesse primeiro. Com estreia no dia 07 de fevereiro de 2019, só existe uma forma de escapar.

Passando por momentos complicados em suas respectivas vidas, seis estranhos acabam sendo misteriosamente convidados para um experimento inusitado: trancados em uma imersiva sala enigmática cheia de armadilhas, eles ganharão um milhão de dólares caso consigam sair. Mas quando percebem que os perigos são mais letais do que imaginavam, precisam agir rápido para desvendar as pistas que lhes são dadas. Com muitos puzzles que jogam com as memórias de seus participantes, não é tão simples como todos pensavam. A ambição é o que levou todos para dentro, e agora veremos o melhor vencer.


O filme aposta em um início tenso para provar que irá conquistar com muito mais, e com um corte bem apropriado iremos conhecendo os convidados ilustres desse jogo, ainda que de cara não saibamos o motivo deles serem escolhidos dentre tantos outros. Nas poucas interações entre eles já vemos que não se parecem em nada, mas algo precisa ser explicado... e com o passar do longa teremos a linha que liga cada um ao momento que estão vivendo no escape room. As salas projetadas tem ótimas ideias e é difícil de acreditar que foi um investimento barato da produção, e que felizmente está rendendo muito bem.

O elenco trouxe Taylor Russell ("Antes que Eu Vá") como nossa "quase" protagonista, já que o filme soube dividir o espaço individual personagens. Logan Miller ("Como Sobreviver a um Ataque Zumbi") também se mostra um dos personagens que queremos até o fim. Para ganhar um momento de gloria, destacamos a atriz Deborah Ann Woll ("True Blood" e "Demolidor") que por ser o rosto mais conhecido teve mais carisma diante dos outros. Indo dos melhores para os mais esquecíveis, vemos Jay Ellis sendo o personagem mais irritante à bordo, ou seja nada muito diferente dos filmes do gênero terem um idiota master. Por fim, Tyler Labine e Nik Dodani com personagens ainda mais descartáveis.


A construção do clima é boa para prender a atenção, apostando numa trilha sonora intensa e com algumas jogadas de câmera que assustará os que não estão acostumados com o gênero. A aposta do roteiro indica que haverá sequências, e mais uma vez teremos a certeza que a franquia será perseguida por eternas comparações a de "Jogos Mortais"... e não há muitas diferenças além dessa ser uma versão clean e sem muito sangue. Está longe de ser um dos melhores filmes, mas é divertido tentar resolver cada charada e torcer para que eles sobrevivam... ou não.

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