Filme - O Chamado da Floresta (The Call of the Wild)
O novo lançamento da Fox Film é a adaptação do clássico literário norte-americano "O Chamado de Floresta" do autor Jack London (pseudônimo de John Griffith London) lançado em 1903, que hoje com o filme homônimo trará uma aventura cativante. Com lançamento para o dia 20 de Fevereiro de 2020, a obra é dirigida por Chris Sanders (das animações "Lilo & Stitch", "Como Treinar o Seu Dragão" e "Os Croods"), e fará todos refletirem onde é o nosso lugar no mundo. A vida nos mostrará o caminho!
A história gira em torno de Buck, um cão de grande coração cuja feliz vida doméstica vivendo como um cachorro de estimação é virada de cabeça para baixo quando, subitamente, é tirado de sua casa na Califórnia e levado para o exótico e selvagem rio Yukon, no Alasca, durante a corrida do ouro em 1890. Como novato na equipe de cães puxadores de trenós - se tornando mais tarde o líder da matilha - Buck vive a aventura de sua vida, encontrando sentido na sua vida e se tornando seu próprio mestre.
Buck precisa entrar em contato com os seus instintos mais selvagens para conseguir sobreviver em um ambiente hostil como o Alasca. Com o tempo, seu lado feroz se desenvolve e ele se torna grande não só por fora, como também por dentro.
A aventura mistura os efeitos de computação gráfica com as cenas (de qualidade, mas facilmente perceptível), sendo que a maioria dos animais são criados virtualmente, ainda mais em se tratando de cenas que envolverão violência e sem falar as diversas estripulias que Buck é capaz de fazer só nos primeiros minutos de filme. É como ver o recente live-action "O Rei Leão" de modo que os cães e lobos-cinzentos se comunicam apenas pelo olhar, entre si e com os humanos, sendo um diferencial. A trama caminha por muitos lugares que nem imaginaríamos, sendo imprevisível até mesmo para o público mais cinéfilo.
Entre os atores que destacamos está Harrison Ford, cujo personagem desenvolve maior relação com o cão, e de alguma forma consegue compartilhar muito da sua história. Além dele destacamos Omar Sy e Cara Gee, que trouxeram dois personagens mais leves e divertidos para a aventura. A forma como tudo se inteliga graças ao Buck é admirável, sendo parecido com aqueles filmes de natal que nos fazem valorizar tudo que temos e o mundo a nossa volta. Por fim, Dan Stevens é a única ameaça humana, que desperta traumas e problemas que nosso herói canino deverá vencer. A ambientação vasta é imersiva o suficiente para nos deixar com medo do mundo fora da nossa zona de conforto.
Ainda que em menos de duas horas, o filme toma um ritmo muito próprio, hora acelerando as conquistas que o cão e seus companheiros humanos, em outro momento sendo mais arrastado para nos mostrar como é difícil vencer seus medos. Com toques essenciais de drama, é possível se emocionar diversas vezes em um curto período, nos trazendo lembranças da infância e de filmes semelhantes que fizeram as outras gerações especiais. É uma ficção interessante para ver com a família, sendo fácil de absorver suas lições.
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