Filme - "Space Jam: Um Novo Legado" (Space Jam: A New Legacy)


Essa cesta vai para os fãs de basquete e dos "Looney Tunes". Isso soa familiar? Nos dois sentidos, sim... o filme "Space Jam" de 1996 trouxe uma combinação de elementos que agora são revividos pelo diretor Malcolm D. Lee ("Todo Mundo em Pânico 5") em "Space Jam: Um Novo Legado", lançamento da Warner Bros. para toda a família, que chegará aos cinemas dia 15 de Julho de 2021. Melhor fazer um aquecimento antes de ir para as quadras, pois aqui é pra profissionais.

A inteligência artificial, Al G (Dom Cheadle) sequestra o filho de LeBron James e envia o lendário jogador dos Los Angeles Lakers para uma realidade paralela, onde vivem apenas os personagens dos desenhos animados da Warner Bros. Para resgatar o seu filho, ele precisará vencer uma partida épica de basquete contra superversões digitais das maiores estrelas da história da NBA e da WNBA. Para essa dura missão, King James terá a ajuda de Pernalonga, Patolino, Lola Bunny e toda a turma.


Se o eterno Michael Jordan foi uma presença e tanto apenas pelo seu carisma em 1996, hoje LeBron tinha uma responsabilidade ainda maior, e como ator sabemos que nenhum pode ser melhor do que eles para interpretarem eles mesmos. Para uma nova geração recebemos uma obra que tem o roteiro bem a cara do final dos anos 90, sem compromisso com a realidade e muito menos com algo original. Ao menos em efeitos especiais, animação e trilha sonora (com muitas músicas feitas exclusivamente para o longa) compensaram a falta de uma história.

Assim como "LEGO Batman: O Filme", vemos a Warner tentando empurrar outros mundos com referências a "Matrix", "Harry Potter" e até "Game of Thrones". Tornando a experiência legal para quem prefere olhar ao redor dos protagonistas, e encontrar o "It: a Coisa", Penelope Charmosa, "Os Jetsons", "King Kong" e "O Gigante de Ferro". Não faltarão encontros que nos farão rir, e nisso o público adulto poderá aproveitar mais do que as crianças. Fazer humor com frases memoráveis é o verdadeiro jogo.

LeBron animado é o grande ator

A aposta na nostalgia tornará esse filme menos esquecível, embora seja uma obra interessante para ver mais de uma vez caso tenha deixado algum easter egg passar. Após os créditos teremos uma despedida bem ao modo Looney Tunes de ser. Por fim, LeBron é o rei das quadras, mas não nas telonas. É engraçado dizer que as animações dele atuaram melhor nessa película, e essa mesma ideia e abordagem funcionaria melhor até os anos 2000, onde tivemos muitos filmes com a relação de pai com o seu trabalho e filho com seu mundo de imaginação.

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