Filme: "Como Vender a Lua" (Fly me to the Moon, 2024)


Em "Como Vender a Lua" o amor pode surgir antes mesmo do homem chegar nas estrelas. Dirigido por Greg Berlanti e roteiro de Rose Gilroy, vemos uma comédia romântica de época que se passa num período importante da história. Com estreia dia 11 de Julho de 2024 e distribuição da Sony Pictures, será possível ir para a lua no cinema mais próximo.

A especialista em marketing Kelly Jones (Scarlett Johansson), contratada para consertar a imagem pública da NASA, causa estragos na já difícil tarefa do diretor de lançamento da Apollo 11, Cole Davis (Channing Tatum). Quando a Casa Branca considera a missão importante demais para falhar, Jones é instruída a encenar um falso pouso na Lua como um plano B, e a contagem regressiva começa. Enquanto os nervos estão à flor da pele, Jones e Davis enfrentam pressões intensas para garantir que a farsa seja convincente o suficiente para inspirar uma nação inteira. 

A química entre os protagonistas é o foguete para a história decolar, ainda que a trama jogue tudo nas mãos do destino. Vemos como o marketing pode ser importante dentro e fora desse filme. É uma verdadeira loucura baseada na competição dos E.U.A. e a Rússia, mas com o foco total nos "heróis" norte-americanos, com o tempo se esgotando e desafios técnicos surgindo, eles são forçados a reavaliar suas próprias convicções sobre ética e patriotismo.

Jim Rash e Woody Harrelson são os outros artistas que merecem destaque na história, tendo em um lado o diretor LGBT+ e do outro o misterioso agente irritante, respectivamente. Papéis que tiram nossos pés do chão e comprovam que tudo isso é ficção, mas entretenimento bom no final das contas. A trilha sonora com clássicos como Frank Sinatra e Nat King Cole, farão alguns suspiros e nos lembrarão que existe romance na atmosfera.

Com duas horas e onze minutos, é uma longa jornada... com superstições que certamente vão encantar o público. Não com originalidade, mas com o elenco e os diálogos bem elaborados. Dá pra sentir a emoção da primeira vez que vimos as gravações dos astronautas na TV e de como tudo pode ser real se você acredita que isso melhorará o futuro. É um pequeno passo para o homem, mas seria maior com uma mulher especialista em marketing como a Kelly Jones... é bonito acreditar num mundo sem a misoginia.

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