Filme: "Borderlands" (2024)


Baseado em uma das franquias de videogame mais rentáveis de todos os tempos. O longa "Borderlands" que a Paris Filmes trouxe tem também um elenco ameaçador para quem teme blockbusters. Com estreia hoje, dia 8 de Agosto de 2024, não restam dúvidas de que o filme dirigido por Eli Roth ("O Albergue" e "Feriado Sangrento") é aguardado desde seu anúncio. Prepare seu personagem... e sobreviva!

Veremos a trajetória de Lilith (Cate Blanchett), uma caçadora de recompensas com seu passado misterioso, e que retorna para Pandora, onde viveu sua infância e até hoje é conhecido como "o planeta mais caótico da galáxia". Sua missão é encontrar a filha desaparecida de homem mais poderoso do universo, Atlas (Edgar Ramírez). Um alto valor de recompensa para um trabalho que se assemelha ao de uma babá? Esmola demais até um santo desconfia!

Nossa protagonista forma uma aliança inesperada com uma equipe de desajustados – Roland (Kevin Hart), um mercenário experiente em uma missão; Tiny Tina (Ariana Greenblatt), uma feroz pré-adolescente; Krieg (Florian Munteanu), o protetor musculoso de Tina; Tannis (Jamie Lee Curtis), a cientista excêntrico que já viu de tudo; e Claptrap (Jack Black na voz original), um robô esperto. Juntos, esses heróis improváveis devem combater uma ameaça alienígena e bandidos perigosos para descobrir um dos segredos mais explosivos de Pandora. O destino do universo está nas mãos deles. O elenco dos sonhos num pesadelo violento!

A tática de atrair um público específico (gamers) e o geral (fãs de atores, atrizes e do gênero ação, aventura e ficção científica) foi bem empregada para tornar a película palatável.  Vemos o elenco bem unido, e certamente isso ajudou na atuação para ao menos soar divertido. Não parece forçado vindo de qualquer um dos integrantes, isso é atuação. No entanto, existe uma saturação de equipes de deslocados com trilha sonora matadora, como "Esquadrão Suicida", "Guardiões da Galáxia" e até o "Jogador N°1".

Com uma hora e quarenta minutos, temos uma boa dose de ação e uma mediana ficção científica. Os efeitos são o maior trunfo desse longa, ainda que possam ter instantes desagradáveis nesse aspecto. Chega a ser engraçado ver tantas informações na tela e todas elas remetem mais a outros filmes do que apenas ao "Borderlands". É um convite para os jogos, mas não com a empolgação para uma sequência. Aguarde para ver Claptrap dançando, é o mais próximo de uma cena pós créditos.

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