Filme: "Infestação" (Vermines, 2023)
Hora de seguir as aranhas! Com o filme "Infestação" temos uma parceria da Netflix e a distribuição da Paris Filmes para trazer dia 10 de Outubro de 2024, somente nos cinemas! Dirigido por Sébastien Vaniček (dos curtas "Crocs" e "Mayday") e originalmente lançado em 2023, só agora os brasileiros terão a chance de ver, e posso afirmar... o terror chegou na hora certa nesse mês do Halloween.
O jovem Kaleb (Théo Christine) sempre foi fascinado por animais exóticos e por acaso ele encontra uma aranha venenosa em um bazar e decide levar para seu apartamento. Quando a aranha escapa e se reproduz, o prédio é transformado em uma terrível armadilha de teias. Para evitar o contágio, a polícia isola o prédio com os moradores dentro e todos terão de ir atrás da própria sobrevivência.
Com uma hora e quarenta e seis minutos, a obra delimita bem os ambientes para a trama, criando cenas fechadas que despertam até mesmo a claustrofobia. Despertar o medo de aranhas não é o único trunfo desse terror, pois teremos confrontos com espécies fora do normal! Além de tudo que já beira o sobrenatural, ainda temos a falta de escrúpulos da corporação policial, e a partir desses contatos com esses profissionais fica mais desconfortável se você se imagina na pele dos jovens.
Temos um grupo de atores que são rostos novos para quem já está saturado das mesmas celebridades. Entregam ótimas performances a ponto de sentirmos raiva, tristeza e até alegria com qualquer reação que desperte nossos sentimentos. Só que o medo e o nojo estão dominando, como deve ser em um survival horror. Apenas ficou claro em dois momentos que o roteiro iria proteger certos personagens para não indignar com um final mais pesado.
A conclusão tem uma situação morna, que por mero gosto pessoal pode agradar, ou apenas gerar discussão entre amigos após a sessão. Poderia ser um final mais intenso, e mesmo assim ainda é uma obra diferenciada. Os efeitos são em maioria de qualidade, e poucas vezes ficam estranhos para olhos treinados em computação gráfica. A trilha sonora trouxe o hip-hop como forma de manter o foco nos jovens e seus hábitos na periferia da França, mas nada que não já vimos no Brasil também. Merece sequências, mas não promete nada... ainda bem!
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