Filme: "O Aprendiz" (The Apprentice, 2024)
Ame ou odeie, essa é a filosofia que "O Aprendiz" vai trazer na mente dos cinéfilos brasileiros. O filme dirigido por Ali Abbasi com o roteiro de Gabriel Sherman chega nos cinemas dia 17 de Outubro de 2024, prometendo um drama com momentos cômicos e brutais na mesma medida. A distribuição ficou a cargo da Diamond Films. A ideia é rever o passado para não repetir seus erros!
Acompanharemos a ascensão da carreira de um dos maiores empresários dos Estados Unidos e o 45º Presidente do país (e se tornou o 47° após o lançamento desse filme), Donald Trump. A trama segue um jovem Trump (Sebastian Stan) na cidade de Nova Iorque entre os anos 70 e 80, tentando erguer um novo império de negócios imobiliários, além de sua relação com o advogado Roy Cohn (Jeremy Strong). Entre elos de poder, amizades e o sentimento de mentor-protegido.
Com duas horas de duração, vemos a história das origens de uma conhecida dinastia norte-americana, principalmente no que se trata de corrupção e escândalos que ficaram no imaginário do mundo. A condução do roteiro tem uma jogada de fazer um homem insistente se tornar o próprio Diabo, afinal, o poder revela o monstro que já existia dentro. É importante lembrar que o filme possui cenas fortes envolvendo violência sexual e nudez, sendo desaconselhável para menores de idade.
O elenco é muito dedicado em não fazer heróis, mas sim humanos desumanos. A atmosfera caótica é apenas um recorte de tudo que é feio na cultura, política e saúde dos E.U.A. Sentir raiva é o mais fácil, já que são poucas cenas que vão emocionar a ponto de causar reflexão. A trilha sonora compreende o rock e o pop retrô, dando brilho e dinamismo a essa realidade sórdida.
A conclusão foi um corte abrupto para quem esperava algo mais leve. Certamente para explicar que tudo que virá depois é exatamente o que está na TV e tornou Trump uma péssima imagem de conservadores e líderes na arte de desgovernar. Não é o filme perfeito do gênero, mas certamente cria um caminho para obras melhores no ramo das cinebiografias. A vontade é sair do cinema para ir protestar!
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