Filme - Uma Longa Jornada
“... e se “Diário de Uma Paixão” tivesse uma continuação?”
Baseado no livro homônimo de Nicholas Sparks, “Uma Longa Jornada” é a 10ª adaptação de uma obra do autor. Com algumas reviravoltas, muita música Country e ótimas atuações é possível esquecer por um momento os clichês presentes nesse filme.
Luke Collins (Scott Eastwood) é um caubói determinado, que participa de inúmeros rodeios pelo país e por diversos problemas físicos e psicológicos teve que se afastar das competições. Em casa, vive uma vida pacata na fazenda com sua mãe, Linda Collins (Lolita Davidovich), uma mulher simples, mas de personalidade forte.
A vida de Luke ganha um novo objetivo quando conhece Sophia (Britt Robertson), uma estudante de história da arte com um futuro promissor na área. Os dois se encontram quando Sophia aceita acompanhar sua amiga Marcia em um rodeio, exatamente quando Luke decide voltar a competir. Sophia logo se interessa pelo rapaz e se encanta com sua personalidade, embora muito diferente da dela.
Em um de seus passeios, o casal encontra um carro que bateu ao sair da estrada, e logo ajudam Ira (Alan Alda), um homem de 91 anos que compartilha com Sophia todas as suas memórias que foram arquivadas através de cartas. Todas escritas por ele para a sua falecida esposa, Ruth. Praticamente um remake de “Diário de Uma Paixão”.
As cartas nos remetem a década de 40 em diante, com reflexos da 2ª guerra e o povo judeu com toda sua cultura. O jovem Ira (Jack Huston) vive os melhores e piores momentos de sua vida com sua eterna e amada Ruth (Oona Chaplin). Esses flashbacks são os momentos mais graciosos do filme.
“Uma Longa Jornada” é um bom drama, mas o romance é comum, já que o diretor George Tillman Jr. não é um especialista do gênero. Como adaptação a obra perde muitos momentos de surpresa que no livro foram bem organizados. O final do filme tem uma visão mais clara, porém, diferente da que o livro buscou.
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