Filme - Tudo Por Um Popstar


Quem nunca foi um adolescente obcecado por alguma banda, cantor(a) ou atores e atrizes famosos que atire a primeira pedra! O filme nacional "Tudo Por Um Popstar" trouxe aquela fase que superamos de volta, depois do livro e da peça de teatro homônima.... pelo menos para nós, na casa dos 20 anos e que pensa duas vezes antes de sair de casa. Dirigido por Bruno Garotti ("Eu Fico Loko" de 2017), teremos três garotas diferentes que de alguma forma vão te representar na sua fase teen que você deve ter enterrado bem fundo. A comédia musical estréia dia 11 de Outubro de 2018, uma ótima oportunidade de levar as crianças, já que o Dia das Crianças pede cinema com os amiguinhos.

Quando a banda pop masculina Slavabody Disco Disco Boys (nós também tivemos dificuldade em decorar), febre entre as mocinhas de todo o Brasil, anuncia que irá tocar no Rio de Janeiro. Fãs de carteirinha do grupo, as adolescentes e melhores amigas Gabi (Maísa Silva), Manu (Klara Castanho) e Ritinha (Mel Maia) farão de tudo para que seus pais deixem que elas saiam da cidade em que moram e vão assistir ao show do grupo. Só mesmo um adulto responsável para ajudá-las nessas horas, e quem melhor do que a prima Bárbara "Babete" (Giovanna Lancellotti) que tem amigos na cidade e sabe o que é ser fã de boybands?


A história começa bem rápido mostrando esse mundo das pré-adolescentes em seus quartos ouvindo e cultuando seus ídolos. Cada uma tem uma forma de lidar com seus pais até na hora de pedir algo, e isso foi a melhor parte do filme, já que para muitos de nós, nunca passou para a parte seguinte. Como são jovens de classe média, ainda assim é difícil ter condições de bancar esses sonhos da infância, e a obra sabe contornar essas situações com muita felicidade. Ironicamente o líder da banda é brasileiro (interpretado pelo ator João Guilherme) enquanto os outros dois são "estrangeiros" e nem fala parecem ter, sendo isso a parte menos aleatória que veremos durante o filme.

Como musical, temos uma única música original (a do vídeo abaixo), e duas recicladas para atrair o espectador, sendo uma delas o sucesso "Sing" do cantor Ed Sheeran e a outra uma forma de dar evidência a música brasileira "Amor Perfeito" de Roberto Carlos, ambas na voz dos atores. Essa última até possui uma importância para a história que já é bem boba e que se parece com os filmes musicais do Disney Channel, só que com menos investimento em canções originais e em todo o resto. Como a imagem é mais fácil de vender, até a presença do irritante Felipe Neto como um vlogger que fala horrores de tudo que faz sucesso, uma versão de si mesmo para essa obra.


O filme marca a terceira adaptação de um livro da autora e jornalista Thalita Rebouças, que aqui está também como roteirista e com uma participação breve em cena. Em comparação a abordagem pertinente do "Fala Sério, Mãe" esse pode ser considerado o pior. O final é o clichê que o filme não escondeu em nenhum momento que seria. Ainda assim podemos ver que o investimento foi pesado por parte da produção Panorâmica, com a coprodução da 20th Century Fox, Telecine e Globo Filmes e distribuição da Downtown Filmes/Paris Filmes.

Essas 4 são nossa única salvação. FIM!

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