Filme - Alita: Anjo de Combate (Alita: Battle Angel)


O futuro é agora! Do diretor Robert Rodriguez, o mesmo das franquias "Machete", "Sin City" e "Pequenos Espiões", combinação essa que será mais do que útil para o filme "Alita: Anjo de Combate". Sabemos que o filme receberá não só o público jovem que nunca leu o mangá, como também trará os fãs mais antigos da história de Alita, uma ciborgue que é encontrada por um cientista, e embora ela não tenha memórias de suas origens, possui conhecimento de artes marciais. A aventura é uma obra que mistura bem o sci-fi com a ação e violência na medida certa.

"Gunnm" (ou mais conhecida como "Battle Angel Alita"), a clássica obra cyberpunk de Yukito Kishiro está ganhando sua primeira adaptação cinematográfica, após quase 20 anos de adiamentos. O mangá originalmente lançado no Japão em 1990, as aventuras futurísticas da ciborgue de combate Alita é um dos grandes marcos da ficção científica já produzidos. O sucesso da obra de Kishiro no mundo levou o consagrado James Cameron ("Avatar", "Titanic" e "O Exterminador do Futuro") a adquirir seus direitos para uma superprodução para os cinemas, com estreia para o dia 14 de fevereiro de 2019. Uma jornada de autodescoberta o espera, já que Alita buscará sua história e seu lugar no mundo.


A história que nos apresenta um cenário pós -apocalíptico (evento citado como 'A Queda') é um futuro onde existe escassez de recursos e criminalidade na mesma medida. Alita (Rosa Salazar) representa nossa visão a partir do momento em que qualquer descoberta dela é também para o espectador. A atriz passou bem a inocência inicial da ciborgue e possui uma grande ligação a seu salvador, o Dr. Ido (Christoph Waltz), que se mostra o personagem mais complexo da trama. O passado desse cientista está ligado a cidade flutuante de Zalém, assim como de sua ex Chiren (Jennifer Connelly) que possui uma personalidade dúbia e previsível.

Destacamos a relação de Alita com Hugo (Keean Johnson), personagem que trará o amadurecimento para a protagonista. A qualidade gráfica dos cenários e dos personagens robotizados possuem uma qualidade digna do alto investimento aplicado, inclusive para as cenas em 3D. O roteiro é bastante acelerado, ainda que seja para trazer a maior parte do conteúdo do mangá, e por sorte consegue demonstrar o esforço da equipe, sendo que o filme representa integralmente o volume 1 do mangá e partes do volume 2 (de um total de 4 volumes).


Fica clara a necessidade de uma sequência após vermos a conclusão deste, que é preliminar a uma fase mais sombria de Alita. Para o público será uma boa experiência, tendo em vista as reviravoltas originais da história e a adaptação de qualidade que agradará fãs e curiosos. A semelhança a outros filmes como "A Vigilante do Amanhã" (também originado de um mangá) e "Matrix" são o fato de "Battle Angel Alita" ter inspirado esses longas que vieram primeiro. Com pouco mais de duas horas, veremos como elas passam voando com algo tão emocionante.

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