Filme - Brightburn: Filho das Trevas


É um pássaro? É um avião? Não, é o "Brightburn" chegando nos cinemas num filme que mistura sci-fi e drama com toques de terror. Com a direção do novato David Yarovesky (mais conhecido por dirigir videoclipes e curtas) e com a produção de Janes Gunn (diretor de "Guardiões da Galáxia" 1 e 2) e o roteiro de seu irmão Brian Gunn e seu primo Mark Gunn, dupla que se inspirou e tanto nas HQ's de "Superman" para essa obra que chega pela Sony Pictures no dia 23 de maio de 2019. Afinal, teremos um novo herói ou um vilão digno de filmes de terror? Já avisamos que esse filme não é indicado para menores de 16 anos. Esse é o temido "Brightburn - Filho das Trevas".

Quando uma criança alienígena cai no terreno de um casal da parte rural dos Estados Unidos, eles decidem criar o menino como seu filho. Porém, com o crescimento do jovem Brandon Breyer (Jackson A. Dunn) ele começa a descobrir seus poderes, e ao invés de se tornar um herói para a humanidade, ele passa a aterrorizar a pequena cidade onde vive, se tornando uma força obscura na Terra. O que poderia ser mais uma história de super-herói da Marvel ou DC, agora se torna um terror digno da Screen Gems (estúdio que está por trás de muitos filmes como "Resident Evil" e "Slender Man: Pesadelo sem Rosto"), que a bastante tempo não vem trazendo muitas obras queridas pelo público.


A novidade dessa história é o quanto ela aposta em algo brutal e que beira os filmes trash e gore que sempre nos fazem sentir o estômago revirar ou tapar os olhos em determinadas cenas. Está com boas cenas para nos prender e querer entender a história do garoto que com sua interpretação, sentimos pena e em alguns momentos até raiva do que ele pode fazer. A atriz Elizabeth Banks (Effie da franquia "Jogos Vorazes") foi uma mãe esforçada em compreender o garoto em sua "fase de crescimento", enquanto David Denman ("O Presente" e "Power Rangers") desconfiava do que ele poderia trazer para sua família. O filme busca ser o mais didático possível, e não é difícil com a base que temos das histórias do "Super-Homem", onde haverão muitas semelhanças a serem exploradas na trama.

A trilha sonora não é tão original, mas se manteve bem para agregar ao terror sci-fi que toma a maior parte das cenas, sendo a única surpresa a música "bad guy" da Billie Eilish, que combinou totalmente com o antagonista da trama. As cenas da escola de Brandon foram gravadas na já desativada Patrick Henry High School, que fica na Geórgia, EUA. Esse foi o mesmo cenário escolhido para as cenas das escolas que vimos na série sci-fi "Stranger Things". Seria meu sonho um crossover? Ainda assim, alguns efeitos especiais se tornam pouco interessantes para os avanços que temos no cinema atualmente.


Por fim, a obra é um terror experimental mediano de baixo orçamento e um pouco cômico visto que quando um alienígena cair na Terra, dificilmente irá querer o bem daquela população. Talvez seja a forma de cairmos na real ou de vermos novos pontos de vista. Quem começou com certa agonia, sairá do cinema louco por mais cenas fortes como as vistas em "Brigthburn". Inclusive, o símbolo desenhado várias vezes pelo personagem em todos os locais onde comete um crime é muito semelhante ao símbolo do mangá "Berserk", chamado Marca do Sacrifício... nós pegamos a referência. ❤

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