Filme - Pokémon: Detetive Pikachu
Com um tom inicialmente mais sério, veremos o mundo Pokémon passando por mudanças científicas e sociais. Com o desaparecimento do detetive Harry Goodman, isso faz com que seu filho Tim (Justice Smith) parta à sua procura e dê continuidade a sua investigação. Ao seu lado ele conta com Pikachu (dublado por Ryan Reynolds), um Pokémon decidido a também se tornar um detetive. Juntos, eles percorrem as ruas de neon da metrópole de Ryme City (a mesa cidade apresentada no jogo), onde humanos e Pokémon vivem em harmonia... por enquanto. A parceria de Tim e Pikachu é ainda mais cômica com o fato de Tim conseguir ouvir o que Pikachu diz, algo impossível até mesmo no mundo dos "monstrinhos de bolso".
Vale ressaltar que esse longa não impactará nas outras obras da franquia, e também não se prende a uma região (ainda que mencionem Kanto, Johto etc.), sendo que aparecerão Pokémons de regiões variadas e num total de 60 monstrinhos apresentados até o fim. A estética é boa o suficiente para não parecer um filme infantil bobo, e vemos uma intenção de ganhar o público com a fofura que tem de sobra com os personagens em computação gráfica. O estilo realista foi baseado na obra de RJ Palmer, artista conceitual convidado para trabalhar com a textura de todos os personagens animados. Para quem sente saudade da trilha sonora, veremos breves instrumentais e um trecho da música-tema do anime.
A história, por mais simples que pareça, tem o intuito de apresentar a ambientação do que parece um mundo como o nosso, só que com Pokémons no lugar dos animais. Quem não conhece bem o mundo Pokémon precisará deduzir qual a habilidade de cada criatura, pois em alguns momentos o filme não o fará. Sem dúvida para os fãs é divertido ver a aparição de Mewtwo, o poderoso Pokémon Psíquico criado em laboratórios. Mesmo assim, Pikachu ainda é o destaque já que ele entende os Pokémon, enquanto Tim auxiliará Pikachu com relação aos humanos. Veremos personagens amadurecendo, entre eles a jovem aspirante a jornalista Lucy Stevens (Kathryn Newton) e seu inseparável Psyduck.
Com uma conclusão levemente previsível, mas ainda assim satisfatória, não temos do que lamentar da iniciativa que trará a nostalgia e uma história completamente nova para o público que viu o anime ou jogou os games pelo menos uma vez. Nessa proporção veremos cada vez mais futuro em Pokémon nos cinemas em uma franquia de filmes live-action, já que nesse vemos um "gancho" para sequências imprevisíveis, mas felizmente ele funciona por si só. A direção soube apostar no humor, algo que nem era predominante nos jogos ou desenho, e que tornou essa aventura muito mais interessante do que só os meros fanservices. Pokémon, você evoluiu mesmo!
TEMOS QUE VER TODOS! |
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