Filme - X-Men: Fênix Negra (Dark Phoenix)


Dando a mais uma heroína da Marvel seu espaço para um momento solo, "X-Men: Fênix Negra" é o novo lançamento da Fox Film, e será o primeiro filme que o escritor Simon Kinberg dirige em sua carreira, sendo que esteve na produção dessa franquia desde "X-Men: Primeira Classe". Com tantos anos da franquia X-Men nos cinemas, é claro que os altos e baixos ensinaram os produtores e roteiristas a respeitarem os mutantes que chegarão dia 6 de junho de 2019. Será essa a despedida do elenco interpretando heróis das HQ's?

Após os acontecimentos de "X-Men: Apocalipse" (nove anos para ser exato) e ambientado nos anos 90, Charles Xavier (James McAvoy) está lidando com o crescimento da aliança entre humanos e mutantes, sendo que eles são considerados heróis nacionais. Com o orgulho a flor da pele, ele envia sua equipe para perigosas missões, mas a primeira tarefa dos X-Men no espaço gera uma explosão solar, que acende uma força malévola e faminta por poder dentro de Jean Grey (Sophie Turner). Ela começa a desenvolver poderes incríveis que a corrompem e a transformam na Fênix Negra. Agora os X-Men terão que decidir se a vida de um membro da equipe vale mais do que todas as pessoas que vivem no mundo.


Os efeitos especiais ficam medianos perante aos grandes lançamentos e com certeza poderia melhorar. São poucas cenas que superam essa falta grave, já que a maior parte do filme precisará deles. O compositor Hans Zimmer voltou para participar da trilha sonora desse filme, mesmo dizendo que não ia mais trabalhar em produções cinematográficas de super-heróis, e tudo graças a o pedido de Simon. Felizmente a participação deu graça ao teor sombrio que esse longa, e nos faz perceber que ainda que seja o último filme da Marvel com a Fox, nos deixará com saudade de uma dinâmica bem semelhante aos filmes dos mutantes lá nos anos 2000.

Com toques importantes nos temas rejeição, preconceito e transtornos psicológicos, o elenco soube segurar a responsabilidade que seus personagens pediram, ainda que não tragam uma esperança de futuro para a história. Por termos Jean em um conflito interno, é necessário dar destaque a atriz que parecia mais confortável com a personagem desde sua última aparição. Jennifer Lawrence teve momentos chave para a trama, ainda que não estivesse em seu melhor momento como atriz. Jessica Chastain foi uma surpresa, já que em sua primeira participação na franquia, ainda teve alguma relevância. O filme entrega menos referências e nem ao menos uma cena pós-créditos haverá, deixando tudo ainda mais simples.


O esforço para tornar a história de Jean Grey algo mais digno após "X-Men: O Confronto Final" foi perceptível, mas fica bastante a desejar quando lembramos de "Elektra" que por ser dar Fox, também representou um filme solo de uma heroína da Marvel. Sem esconder uma história bem a cara de roteiro de quadrinhos, faltou uma motivação maior para esse lançamento que é o momento das mulheres, e isso será enfatizado. "X-Men: Fênix Negra" tem o elemento fantástico da franquia somado com a história de uma mulher abraçando seu poder.

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