Filme - Kursk: A Última Missão ("The Command", 2019)
A Paris Filmes incia seus trabalhos nos cinemas com o drama baseado em fatos reais, "Kursk: A Última Missão" é o retrato da tragédia envolvendo o submarino nuclear e seus marinheiros, que deixam seus familiares para servir ao país. Com direção do dinamarquês Thomas Vinterberg ("A Caça" e "Festa de Família") e com base no livro de Robert Moore, "A Time to Die: The Untold Story of the Kursk Tragedy" de 2002, o filme chega aos cinemas brasileiros dia 09 de Janeiro de 2020. Hora de compreender uma das maiores tragédias marítimas da história.
Ao narrar a explosão e o naufrágio do submarino russo Kursk, o filme se preocupa em antes apresentar aos espectadores um pouco da vida de cada uma das vítimas. Os tripulantes precisaram sobreviver às águas geladas do Mar de Barents (parte do Oceano Glacial Árctico. Situa-se a norte da Noruega e da Rússia) enquanto esperam por um resgate que pode não chegar por causa do descaso das autoridades em não aceitar a ajuda dos britânicos. Nisso, ficam as mulheres e suas crianças a espera de esclarecimentos que não chegam a essa comunidade.
Matthias Schoenaerts ("A Garota Dinamarquesa") é Mikhail, um dos personagens principais para a trama, sendo um líder nato e com muita determinação para manter o controle de todos os confinados. Não só ele, como os demais membros do elenco estão de parabéns pela energia de suas atuações. Léa Seydoux ("Azul é a Cor Mais Quente") é Tanya, esposa de Mikhail, e que representava o outro lado da história... dos familiares que pouco recebem atenção ou auxilio quando precisam. Chega a ser revoltante, e para o filme causar esse desconforto até em cenas fora do mar, devemos agradecer ao elenco de grandes nomes como Colin Firth ("O Discurso do Rei") e Max von Sydow ("Minority Report: A Nova Lei").
A qualidade do drama é perceptível por nos emocionarmos do início ao fim, e que apesar de muitos momentos previsíveis que eram diversas vezes apontado pelos personagens, a história flui e nos faz pensar em como devemos valorizar o tempo com quem amamos. Ter um filme 20 anos após o ocorrido é uma forma de manter viva na memória as pessoas que se foram, e como não faltam referências, citam o "Titanic", e até a música do Metallica, "Enter Sandman", é ouvida como um hino dos anos 90. Filme essencial pra ver e sofrer junto!
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