Filme - Enquanto Estivermos Juntos ("I Still Believe")
A obra mais emocionante e romântica que você irá ver esse ano é baseada em uma história real. A Paris Filmes apresenta "Enquanto Estivermos Juntos", drama combinado com música, romance e religião, trazendo a vida de Jeremy Camp, famoso cantor de rock cristão e indicado ao Grammy. A obra deseja focar como a religião foi essencial para o artista superar dores de sua vida, e com a direção dos irmãos Andrew e Jon Erwin, com base na história da autobiografia do cantor "I Still Believe" para o roteiro. Com lançamento para dia 19 de Novembro de 2020 nos cinemas, você pode ouvir cada canção e já ir se preparando para o show.
Jeremy Camp (K.J. Apa) é um ídolo da música gospel e, por mais que as fãs lamentassem, se apaixonou pela namorada Melissa (Britt Robertson). Quando ela foi diagnosticada com câncer, Jeremy se manteve ao seu lado e propôs casamento. O pai (Gary Sinise) e a mãe (Shania Twain) o alertaram sobre a séria decisão, aos 20 anos de idade, sem que se conhecessem bem, e sem saber sobre as chances de cura. Jeremy insistiu e, juntos, eles enfrentaram uma intensa batalha repleta de dor, amor, esperança, e, acima de tudo, muita fé.
O intuito de celebrar a vitória do autor da canção "I Still Believe" (título original do filme), que na juventude apostou na carreira musical e se apaixonou por uma jovem com muita determinação e fé. Dos mesmos irmãos diretores do sucesso "Eu Só Posso Imaginar" (2018), era fácil de esperar uma obra tocante e espiritualizada, só que dessa vez trouxeram mais para cativar o público: a música. Temos diversas referências musicais como Prince, U2 e as canções do próprio Camp, que dedicou para sua falecida esposa em seu álbum "Stay" de 2002.
Ainda que cativante, a química entre os personagens nos faz acreditar em um milagre, mesmo quando o roteiro nos joga no clichê dos filmes young adult ( "A Culpa é das Estrelas", "A Cinco Passos de Você") adicionado com frases religiosas que ao longo de quase duas horas de longa, foi se tornando irritante. Estar convicto que Deus pode ajudar é sempre uma boa opção para quem tem a religião cristã em sua vida, mas esquecer que isso pode tornar o filme um romance que prega "sexo só depois do casamento" ou frases mais bíblicas faz tudo se tornar menos interessante para quem está fechado para crenças.
Por fim, a música e o início do romance reúnem momentos bem especiais para quem quer se apaixonar e ter canções que embora sigam o lado gospel da força, é um deleite como trilha sonora. Faltou aproveitar Shania Twain no elenco, pois uma cantora como ela poderia trazer mais significados pela música. Se o intuito foi trazer a geração jovem até Deus, poderiam usar apenas a música, evitando um trágico fim. Ainda assim temos reviravoltas que nos apresentam os momentos atuais na vida do cantor e sua família... sendo que descobrimos que é uma película ideal para levar o pai, mãe e até os avós.
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