Filme - "Monster Hunter" (2020)
E quem disse que os games não brilharam no cinema em 2020? Com certeza não pegou uma das franquias mais legais que surgiu no Playstation 2, isso em 2004. A Capcom não para de trazer seus jogos para outros formatos igualmente rentáveis, e com o diretor Paul W. S. Anderson ("Resident Evil - O Hóspede Maldito" de 2002 e a maioria das sequências do live-action) seria uma tarefa ainda mais familiar. "Monster Hunter" chega só agora no Brasil, mais precisamente no dia 25 de Fevereiro de 2021, sendo mais uma obra da Sony Pictures que agregará muitos fãs para um mundo totalmente diferente do nosso. Que comece a caçada!
Por trás do mundo que conhecemos, existe um perigoso universo, com bestas gigantes e monstros perigosos que governam com total feracidade. Quando uma tempestade de areia transporta a Tenente Artemis (Milla Jovovich) e sua unidade para esse mundo, os soldados ficam em choque, descobrindo que o novo ambiente é o hostil lar de diversas criaturas perigosas, imunes ao seu poder de fogo. Batalhando por suas vidas, a unidade precisará de um milagre para se salvar da fúria desse inóspito novo local. Seria esse o fim de tudo?
UMA DAS CENAS QUE TE GANHA NO RISO DE GRAÇA! |
É importante lembrar o quanto a combinação Paul + Milla deixa tudo mais simpático, sendo um casal feito para criar histórias em jogos que possuem a sua própria dinâmica. O maior problema é essa tentativa de trazer personagens que podem até agradar o público, mas nem verão em outros espaços que a franquia alcançou. Artemis encontrará Hunter ("Caçador", interpretado Tony Jaa) para dividir o protagonismo, o que é a melhor surpresa no filme, já que conseguiremos aprender um pouco de tudo com alguém que veio desse universo paralelo, enquanto rimos de seus aprendizados com alguém tão comum, por trás de uma patente do exército, como ela mesma diz, uma Ranger!
E VAI TER CROSSOVER COM O JOGO SIM! |
Os efeitos visuais mostram um esforço extra da equipe, que deixaram até um bom sinal de que esse filme não teria como dar errado, e nos apresentam criaturas incríveis - e chatas - para elevarem os desafios dos nossos aventureiros. Com uma hora e 43 minutos, esses monstros tomam mais espaço de tela em todos os sentidos possíveis, pois não perdem um segundo sem tentar atacar tudo e a todos, talvez até dificultando a história de seguir um caminho ainda mais digerível. Se faltar personagens, quase no final da jornada veremos a brasileira Nanda Costa (A Morena da Novela "Salve Jorge" de 2012) e Ron Perlman ("Hellboy" de 2004) como o Almirante, trazendo mais força para a equipe.
É estranho como o longa voa em quase duas horas, deixando aquele "gostinho de quero mais", ainda que ofereça tudo que era óbvio, como as batalhas bem elaboradas - e como nos jogos - hora fácil demais, hora difícil de morrer... foi tudo e um pouco mais... como ter Jovovich cantando, e lembrando que antes de ser atriz ela tentou viver da música. Não acredita? Depois ouçam o álbum "The Divine Comedy" de 1993, seu único lançamento oficial. Antes de sair do cinema, vale ficar para ver um conteúdo após os breves créditos com animação. É esperada uma sequência, e estamos otimistas por algo ainda melhor... à altura da franquia.
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