Filme - "Belle" ("Ryuu to Sobakasu no Hime", 2021)


"Você não pode recomeçar no mundo real, mas pode recomeçar no U." A nova animação com distribuição da Paris Filmes teve 95% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes, além de ser criação do diretor nomeado pela Academia® Mamoru Hosoda. "Belle" é a combinação nipo-francesa unindo a fantasia e o sci-fi. A obra que foi aplaudida por 14 minutos no Festival de Cannes chega dia 27 de Janeiro de 2022.

Quando uma deslocada estudante do ensino médio vê a chance de sair da própria sombra, ela entra em "U", um enorme mundo virtual, fugindo da vida pacata e rural para viver sua persona online como Belle, uma cantora linda e globalmente amada. Um dia, seu show é interrompido por uma criatura monstruosa perseguida por vigilantes. À medida que sua caçada aumenta, nossa diva embarca em uma jornada épica e emocional para descobrir a identidade dessa misteriosa "fera" e descobrir mais sobre si mesma em um mundo onde você pode ser qualquer um.

Produzido pelo Studio Chizu, com base no conto de fadas francês "La Belle et la Bête" (conhecido no Brasil como "A Bela e a Fera") da autora Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, a obra reúne diversas músicas da cantora e compositora Kaho Nakamura, que na versão com áudio em japonês é a dubladora da protagonista Belle/Suzu. Fora do mundo virtual temos a amiga Hiroka Betsuyaku, dublada pela também cantora Ikuta Lilas, outra personagem muito divertida!

Ainda que tenha uma clássica base nós contos de fadas, a nova versão trouxe glamour e autenticidade para contar uma história que nos lembra os jogos que muito nos distraiu durante os períodos de isolamento, afinal, tudo tem solução no mundo virtual. Com essa premissa, até o romance pode florescer entre as cenas de ação. Com pouco mais de duas horas, a animação é fluída e digna de atenção dos adoradores da cultura japonesa, incluindo os animes e mangás.

Por fim a obra fez sucesso em seu lançamento original no ano de 2021, e agora poderá chegar ao público brasileiro pelos cinemas. Intercalando entre as animações clássicas e as mais modernas de computação gráfica, fica fácil se encantar tanto pelas cores quanto pela história cheia de situações do nosso cotidiano, mas com reviravoltas que prendem o público. O que acha de embarcar nessa aventura com uma nova identidade? 

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