Filme: "Resistência" (The Creator, 2023)


Seja parte da "Resistência"! O novo filme de drama, aventura e ficção científica chega nos cinemas dia 28 de setembro de 2023. Dirigido por Gareth Edwards ("Godzilla" e "Rogue One: Uma História Star Wars"), temos a distribuição da 20th Century Studios, mostrando o investimento pesado nessa película futurista.

A trama se passa num futuro distante, 10 anos após um incidente em que a IA (inteligência artificial) criada para proteger a humanidade lançou uma ogiva nuclear nos Estados Unidos. Agora, uma resistência formada por ex-soldados humanos tenta garantir a própria existência contra essa tecnologia avançada, apresentada na forma de uma criança que começa a se afeiçoar a Joshua (John David Washington) o soldado cuja missão era localizar e matá-la, já que se trata do Criador: um misterioso arquiteto responsável por desenvolver uma arma capaz de acabar com o confronto e com toda a humanidade.

É possível pensar que a obra veio de algum anime, pela quantidade de ideias próximas, já que a jornada de destruição e sacrifício permeia as duas horas e treze minutos de filme. Como drama não é possível se sensibilizar tanto, mas a aventura é um prato bem básico perto do que era esperado. O que sobrou? O sci-fi que é visualmente bonito e que não arrisca e cria um filme fechado, sem sequências e sem promessas maiores. É possível sentir sono, caso você não goste dos gêneros citados.


A trilha sonora compreende bem a atmosfera de planeta hostil, havendo também no silêncio um certo temor que justifica o cuidado que tiveram em início explicando que "as máquinas tomaram o controle", e nas ideias que deveriam aparecer mais, como as campanhas de "doe sua aparência", tendo uma parte bem superficial para gerar dúvidas e questionamentos para a nossa sociedade atual.

Por fim, a aclamação veio com um fim muito filósofo e nada pesado como merecia. É um filme que pode amadurecer melhor com o tempo e ser o mais diferenciado do diretor, longe dos títulos blockbuster que nem todo mundo consome. A verdade é que nem o elenco parece tão real na hora das atuações, então a palavra que define a obra é ironicamente "artificial".

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