Filme - "Imaginário: Brinquedo Diabólico" (Imaginary, 2024)
Crianças e terror são uma combinação assustadoramente boa, e quando trazem seus brinquedos... a brincadeira fica séria! A Paris Filmes trouxe para os brasileiros "Imaginário: Brinquedo Diabólico", o novo filme da Blumhouse com a Lionsgate que chegará somente nos cinemas dia 14 de março de 2024, com a direção de Jeff Wadlow ("Verdade ou Desafio?" e "A Ilha da Fantasia").
Jessica (DeWand Wise) se muda de volta para sua casa de infância com sua família. Lá, sua enteada mais nova Alice (Pyper Braun) desenvolve um estranho apego a um urso de pelúcia chamado Chauncey, que ela encontra no porão. Alice começa a brincar com Chauncey e os jogos se tornam cada vez mais sinistros. À medida que o comportamento de Alice se torna cada vez mais preocupante, Jessica percebe que Chauncey é muito mais do que apenas um ursinho de pelúcia.
A trama segue a base que muitos filmes como o clássico "Brinquedo Assassino" e o recente "M3GAN" trouxeram. No entanto, existe uma boa dose de imaginação para sair do terror básico e se tornar também um filme de fantasia. Jess é ilustradora de livros infantis, e com isso temos muito para apreciar de cada desenho e até seu processo criativo que, assim como na vida real, tem prazos para cumprir e certamente a fonte de ideias seca com tanta pressão.
Tanto DeWand quanto Pyper são fenomenais como atrizes, entregando personagens que acreditamos. De um lado a madrasta tentando não ser desagradável, enquanto do outro a criança buscando uma amizade (imaginária) para suprir a falta do pai músico que vive em turnê, e a mãe com problemas psicológicos. Nem mesmo a irmã mais velha Taylor (Taegen Burns) parece ser interessante para a mais nova.
Com uma hora e cinquenta minutos, os efeitos trazem bons resultados, muitas reviravoltas no roteiro e uma conclusão que pode tornar uma franquia, mas sem ser tão óbvia. É um terror com referências, e trouxe até easter eggs de "Divertidamente" e "Meu Namorado é um Zumbi", uma forma de trazer a ficção para algo próximo da realidade. Afinal, quem não gosta de ver filmes em filmes?
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