Filme: "Bandida - A Número Um" (2024)


Esse ano o Rio está imparável, um dos motivos é "Bandida - A Número Um", filme nacional de ação dirigido por João Wainer ("A Jaula" e "Pixo") e com estreia dia 20 de Junho de 2024, somente nos cinemas! Baseado no livro "A Número Um", escrito por Raquel de Oliveira (a primeira-dama do tráfico) e com o roteiro de Patrícia Andrade, juntamente com Wainer. Preparados pra uma temporada na favela?

Rio de Janeiro da década de 80 e acompanha a história de Rebeca (Maria Bomani), vendida pela avó aos nove anos de idade para o homem que comandava a comunidade da Rocinha. Anos depois, em meio à incessante disputa de território entre os bicheiros e traficantes, as dinâmicas de poder do local passam por mudanças, e Rebeca - agora viúva do traficante-chefe - deve assumir o comando da Rocinha. Assim, se inicia uma eletrizante trajetória de crime, violência, drogas e amor.

O filme de ação tem tudo que fez dos clássicos "Cidade de Deus" e "Tropa de Elite" um sucesso entre os brasileiros, e se tiver sorte uma força internacional. Na trilha sonora temos "O Amor e o Poder" da Rosana, e os clássicos dos anos 80 e 90 para uma nostalgia completa. A caracterização da época, desde os figurinos e automóveis estão convencendo. 

As atuações funcionam juntas, mas separadamente são medianas. Os efeitos foram a parte mais complicada, já que a cada tiro vemos a economia feita. Dividida em capítulos, como o livro, a narração da Maria Bomani foi algo positivo para encontrarmos uma trama imersiva e que com poucos recursos fizeram algo divertido. A classificação indicativa pode diminuir o público, já que temos nudez e uso de drogas, além das cenas de violência e sexo.

Com uma hora e quarenta minutos, veremos uma história fechada e que certamente no livro existem mais passagens interessantes sobre a líder. Algo inesperado é o candomblé salvando uma jovem de ser tocada pela milícia e seus abusadores, já algo previsível é na ajuda da polícia no comércio de drogas, naquela geração era ainda mais frequente. Enfim, citamos todos os crimes, mas não os criminosos! 

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