Filme: "Mufasa - O Rei Leão" (2024)


No ciclo da vida, sua luta é a minha luta. A Walt Disney Pictures fecha o ano de 2024 com "Mufasa: O Rei Leão". A obra dirigida por Barry Jenkins ("Moonlight: Sob a Luz do Luar" e "Se a Rua Beale Falasse") celebra os 30 anos da primeira animação "O Rei Leão", e agora contará sobre o pai de Simba e como ele se tornou rei. Com estreia dia 19 de Dezembro de 2024 e sessões especiais dia 18 de Dezembro de 2024, confira somente nos cinemas!

O mandril Rafiki decide compartilhar a lenda de Mufasa à jovem filhote Kiara, filha de Simba e Nala, com Timão e Pumba dando seus toques pessoais. Contada em flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até conhecer um simpático leãozinho chamado Taka, o herdeiro de uma linhagem real. O encontro casual dá início a uma jornada transformadora de um grupo extraordinário de desajustados em busca de seus destinos, cujos laços serão testados enquanto trabalham juntos para escapar de um inimigo ameaçador e mortal.

A trama trouxe um bom equilíbrio entre músicas e narração. Outra vantagem em comparação ao anterior foi o cuidado com a expressão dos personagens, que agora passam emoções que vão cativar e emocionar quem for com o coração aberto. É um live action pensado para crianças e adultos, trazendo lições de moral e explicando como todos nós temos luz e trevas, mas o contato com o mundo pode fazer dolorosos percalços e mudar nosso foco.

Logo de cara temos uma breve homenagem ao James Earl Jones, que deu voz original ao Mufasa, e nesse ganhou o ator Aaron Pierre. Os demais voltaram para seus papéis, como Beyoncé fazendo Nala e agora sua filha Blue Ivy Carter é Kiara. A versão em português temos qualidade em suas canções adaptadas, e destacamos a canção de Iza e Pedro Caetano, que dublaram Nala e Mufasa na versão brasileira. A nostalgia ficará mais na imagem do que pelo som, embora tenham leves instrumentais do clássico.

Com uma hora e cinquenta e oito minutos, foi especial revisitar essa franquia. Não é o momento mais criativo do estúdio em live actions, mas consegue uma atenção de várias gerações diferentes. Quem gosta de Timão e Pumba certamente terá menos dos personagens, que só aparecem em pequenos instantes para o agrado de todos, e eles merecem muito mais! Agora cantar "Hakuna Matata" de outra forma é uma piada perigosa.

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