Filme: "O Homem do Saco" (Bagman, 2024)


A lenda feita para assustar crianças malcriadas pode não ser apenas uma fábula no fim das contas. Dirigido por Colm McCarthy ("Melanie: A Última Esperança" e "Outcast") e com o roteiro de John Hulme (diretor do documentário "Unknown Soldier: Searching for a Father"), "O Homem do Saco" nasce para o azar de uma família que serão perseguidos por uma criatura mitológica maligna. A distribuição é da Paris Filmes e sua estreia dia 30 de Janeiro de 2025!

Patrick McKee (Sam Claflin) acaba de retornar para sua cidade natal, agora com seu filho Jake (Caréll Rhoden) e sua mulher Karina (Antonia Thomas). Na infância, o pai de Patrick costumava contar para ele e seu irmão, Liam, a história desse monstro que levava crianças inocentes numa sacola e as devorava. Convencido de que escapou de um encontro com esse ser na juventude, Patrick permanece com os traumas desse dia assombroso até hoje. Agora a entidade está ameaçando a paz e a segurança de sua família e com o menino Jake na mira.

Com uma hora e trinta e dois minutos, vemos um suspense fantasioso com toques de terror, sendo ideal para iniciantes no gênero. Poucos sustos estão garantidos, e só em seu meio temos alguma melhora, com a narração de um conto pela psicóloga que apresentam ao questionar a sanidade dos personagens dessa família. Os efeitos especiais são mínimos, o que não estragou a experiência e cumpriram seu papel.

Embora abaixo da média, temos a leve pretensão de que querem criar uma sequência, uma vez que a conclusão pode levar a ramificações futuras a depender do retorno financeiro desse, o que é improvável que se destaque. No Brasil temos essa lenda, seja na cidade ou até no interior... então certamente o público irá munido dessa lembrança da infância de ouvir histórias para assustar crianças que não obedecem os pais.

O terror ficou bem pouco no home invasion, afinal... Qualquer um que entre será visto como inimigo! O público ficará mais preocupado com a criança que é muito nova para entender certos comandos, e a razão deles serem necessários. No fim temos previsibilidade e a certeza que no roteiro tivemos alguém inexperiente, mas que ao menos está tentando no gênero com fãs mais exigentes e desacreditados. Uma pena!

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