Filme: "Código Preto" (Black Bag, 2025)


Em todo lugar existem segredos, mas qual seria o seu código preto? Dirigido por Steven Soderbergh e roteiro de David Koepp, "Código Preto" é o mais novo thriller do ganhador do Oscar (em 2001 pelo "Traffic: Ninguém Sai Limpo"). Com estreia dia 13 de Março de 2025, somente nos cinemas, a distribuição é da Universal Pictures. Se for preciso escolher: seu casamento ou sua lealdade ao país, quem você irá decepcionar?

O casal de agentes espiões Kathryn (Cate Blanchett) e George (Michael Fassbender) tem a vida matrimonial dos sonhos, onde os dois respeitam os segredos da profissão. No entanto, alguém parece ter vazado informações confidenciais e perigosas da inteligência, sendo Kathryn a principal suspeita. A missão de George é descobrir se sua esposa é a verdadeira traidora, testando também a confiança de seu casamento. De maneira extraoficial, George precisa ser discreto e encarar essa possibilidade.

Com uma hora e trinta e três minutos, temos muitos diálogos divertidos entre nossos protagonistas. No elenco temos que destacar também Regé-Jean Page (da série "Bridgerton"), Marisa Abela ("Back To Black"), Naomie Harris ("A Vespa"), Tom Burke, que atualmente brilha na série "C.B. Strike" sendo investigador, e Pierce Brosnan, um dos nossos James Bond na franquia "007". Se temos 7 grandes atuações, não existe motivo para temer. Será?

O filme sabe testar as fronteiras entre o dever e os laços pessoais, e é impossível decidir sem parecer tendencioso. Não temos algo tão arrojado desde "Assassino por Acaso"(2023), sendo que aqui temos um humor cáustico e cada palavra funciona de forma certeira para esse grupo. Por sorte a duração não o torna tão chato, já que existe uma gradação até o clímax. Não é o melhor trabalho do diretor, mas é sua zona de conforto "peculiar".

Divido em dias da semana, vemos que toda a história resume pouco menos de duas semanas de uma vida bastante turbulenta. Com cenas que são próximas do nosso cotidiano e logo competem com um filme de ação que troca os explosivos por elegância. A conclusão nos deixa com o gosto de quero mais, só que sabemos que essa missão depende mais das bilheterias do que da história.

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