Filme: "Nas Terras Perdidas" (In The Lost Lands, 2025)


Sendo uma adaptação de três histórias escritas por George R. R. Martin, "Nas Terras Perdidas" já tem um interesse automático do público. E quando adicionamos a direção de Paul W. S. Anderson ("Resident Evil" e "Monster Hunter") e o roteiro dele com Constantin Werner, nunca sabemos o que esperar. Com estreia dia 17 de Abril de 2025, vamos viver uma fantasia distópica para quem sente falta da magia nos cinemas. A distribuição é da Diamond Films!

A rainha Melange (Amara Okereke) contrata os serviços da temida e poderosa bruxa Gray Alys (Milla Jovovich), com o objetivo de enviá-la para uma terra fantasmagórica chamada Lost Lands para obter a capacidade e o poder de alterar as formas físicas dos objetos. Ao lado de Gray, um misterioso caçador de nome Boyce (Dave Bautista) ajuda a bruxa a navegar e lutar com as forças sombrias e os inimigos dessa terra amaldiçoada. Com uma semana para a lua cheia, nossos aventureiros devem se apressar.

Após anos destruindo franquias de games, agora o diretor decidiu investir numa obra literária. Sua condução característica continua trazendo boas cenas de ação, e levar sua esposa como protagonista das obras é uma forma de deixar claro o quanto ela é uma musa inspiradora para que ele continue firme nessa profissão. Afinal, mesmo com pouco orçamento... seus filmes se pagam e geram lucro. Mila é uma atriz dedicada, mas que infelizmente não sabe escolher projetos que aumentem seu status como veterana da indústria de Hollywood. Aqui esses fatores se repetem... e nenhum membro do elenco se sobressai.

Com uma hora e quarenta e um minutos, foi a mesma sensação de ver o recente "Dungeons & Dragons", mas com menor prestígio. A mistura de elementos que os fãs de ficção já conhecem e os efeitos (nada) especiais deram uma aventura anêmica. Para os mais observadores, até cenas com a protagonista se repetem de outras obras do diretor, e a maior mudança é o plano de fundo, completamente artificial de chroma key. Uma das criaturas que mais pode colocar uma tensão, parece ter sido criada com base em "Um Lugar Silencioso", mas logo são dispensadas com uma reviravolta sem explicação.

Ver "Nas Terras Perdidas" foi um suficiente para imaginar cada cena em um daqueles brinquedos interativos de um parque de diversões, só que sem cadeiras tremendo e nenhuma morte que realmente faça sentirmos o peso. Soa triste ver mais uma franquia do criador de "Game of Thrones" ser tão sabotada. Logo no início temos a narração clichê, "essa história não terá um final feliz!", e de fato não sairemos pensando em sequências.

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