Filme: "M3GAN 2.0" (2025)


Assim como a moda das crianças reborn, essa M3GAN sabe o que é viralizar! Gerard Johnstone ("Housebound") retorna na direção após o sucesso de bilheteria do primeiro filme, e obviamente a Universal Pictures não deixaria sua ficção científica com elementos de terror e comédia morrer no meio de tantas chances de emplacar novamente. Com estreia dia 26 de Junho de 2025, "M3GAN 2.0" é um upgrade obrigatório, exclusivamente nos cinemas.

Dois anos após o filme de 2022, uma arma robótica de nível militar conhecida como Amelia (Ivanna Sakhno) torna-se cada vez mais autoconsciente e perigosa para a raça humana. Na esperança de detê-la, Gemma (Allison Williams) decide "ressuscitar" M3GAN, tornando-a mais rápida, forte e letal. O que poderia dar errado? Termos uma menor em cena! Ainda sob a supervisão da tia que se tornou uma autora de grande prestígio e defensora da supervisão governamental da IA, a sobrinha de Gemma, Cady (Violet McGraw) é uma adolescente de 14 anos, aprendendo a se defender e se rebelar contra as regras superprotetoras que lhe afetam.

Uma repaginada na franquia foi necessária, e com a rivalidade de androides que já conhecemos de filmes como "Exterminador do Futuro" e um leve terror cômico estilo "Chucky" (mas conhecido como "Brinquedo Assassino") temos o novo alerta de que somos vulneráveis com tanto poder nas mãos. A tecnologia sempre cria situações imprevisíveis, e isso pode ser a melhor parte do filme que fica apenas na zona engraçada e cheia de ação. O problema é ter poucas cenas de luta empolgantes, sendo as demais apáticas e sem o elemento surpresa que levou tantas pessoas para os cinemas.

Os efeitos especiais ficaram bons na maioria das cenas, ainda que encontremos alguns que ficaram estranhos e tiraram qualquer possibilidade desse ser um terror de grande porte. Soa como um suspense de ficção científica, no máximo. A voz de Jenna Davis e a dublê de corpo Amie Donald ainda fazem M3GAN ser uma sinistra presença onipotente, sendo ainda mais cômico quando está em outros "corpos", como um parasita ou cavalo de tróia. O constrangimento de cantar algo empoderado ainda está aqui, apenas para lembrar que música é uma linguagem universal.

Com exatas duas horas, temos uma mirabolante aventura que surfa nas atuais discussões sobre a Inteligência Artificial, mas que segue na expectativa de rir e não se levar tão a sério. Reviravoltas só serviram para bagunçar o que já era caótico. Sobre o futuro, dessa vez parece muito mais fácil manter a conclusão desse como um "até breve" e aguardar a ação do tempo dizer se M3GAN será digna de um comeback nos próximos anos. Não é ela que dita as regras, mas sim o dinheiro!

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