Filme: "Thunderbolts*" (2025)


"Thunderbolts*" é um filme sem super e sem heróis... mas tem hype! Com estreia dia 1° de Maio de 2025, a produção da Marvel é a aposta perfeita da Disney, já que eles não desistem no combate! Dirigido por Jake Schreier ("Cidades de Papel" e "Frank e o Robô") e com roteiro da dupla Joanna Calo e Eric Pearson, esse último trabalhou nos roteiros de "Viúva Negra" e "Godzilla Vs. Kong", ambos filmes de 2021. Será que temos algum diferencial além do asterisco (*) no título?

Após suas aparições em "Viúva Negra" e a série "Gavião Arqueiro", finalmente temos o retorno de Yelena Belova (Florence Pugh) como uma assassina implacável que se une a um time de anti-heróis em missões para o governo dos Estados Unidos. Os ex-supervilões redimidos estão prontos para agir em nome de causas controversas? Talvez. Pelo menos são rostos familiares e carismáticos para quem já assistiu algumas das produções da Marvel. Outro lado bom é que explicam de forma didática o motivo de terem o título Thunderbolts.

Tentando emocionar a produção não alcança tanto o público num primeiro momento, afinal... esses personagens vivem o luto da pior forma possível. Então temos mais risadas do que lágrimas, pelo menos na primeira parte. A tentativa de uma nova abordagem ao explorar personagens desajustados e suas lutas internas, enquanto enfrentam desafios de alto risco para o governo, misturando ação, humor e dilemas morais... foi algo semelhante ao que veríamos se "Esquadrão Suicida" (2016) encontrasse algum filme mais sombrio como "Brightburn - Filho das Trevas" (2019).

Com duas horas e seis minutos, teremos boas atuações embora soe como uma reciclagem de personagens que brilham muito mais em seus filmes de origem. Com duas cenas pós-créditos, temos a certeza de que se trata de um filme preliminar para tudo que a Marvel tem para os próximos lançamentos. Ao menos podemos destacar um rosto novo: Lewis Pullman ("A Hora do Vampiro") é uma adição bem interessante, já que gera curiosidade e desdobramentos dignos de um suspense denso.

Como sempre, temos citações aos acontecimentos dos filmes anteriores, como o "Capitão América: Admirável Mundo Novo" e das séries, como "Falcão e o Soldado Invernal". A parte final da obra compensa, principalmente para quem sentiu um leve sono no começo. A herança do diretor que tem mais videoclipes no currículo foi colocar no trailer as melhores cenas e fazer parecer um grande espetáculo, mas por outro lado ficou só como uma cartilha de saúde mental para futuros heróis.

Comentários

Postagens mais visitadas