Filme: "Lilo & Stitch" (2025)
Finalmente o live-action do famoso clássico de animação da Disney, "Lilo & Stitch", onde Stitch (voz original de Chris Sanders), o experimento 626, é o alienígena expressivo que foi adotado como animal de estimação por Lilo (Maia Kealoha) e juntos eles descobrem o significado de família (Ohana). Com estreia dia 22 de Maio de 2025, somente nos cinemas, esse é um dos longas mais aguardados do ano. Será que em todos os planetas?
O elenco é realmente escolhido a dedo para uma boa performance. Sydney Agudong e Maia Kealoha possuem a química de irmãs. Billy Magnussen é o destaque alienígena da vez, tendo momentos hilários com o comediante Zach Galifianakis. Já Courtney B. Vance faz seu melhor em poucas cenas enquanto Tia Carrere tem menos destaque, mesmo com todo o potencial da atriz. O problema veio principalmente nas facilitações do roteiro, seja como as ameaças acham nosso protagonista, e como tudo é feito para chegar na conclusão mais óbvia: união.
Os efeitos especiais em sua maioria são bons, mas em pelo menos duas cenas são bem defasados e deixaram a desejar no cinema. Vale lembrar que o filme contém algumas cenas com luzes que podem afetar pessoas suscetíveis a epilepsia por fotossensibilidade. A dublagem em português que na animação era nostálgica, aqui ficou bem menos especial. São poucas as cenas com as novas vozes que causam risos, mesmo com o humor pastelão ligado na última voltagem. Fica óbvio que a animação não será substituída!
A trilha sonora reuniu desde os clássicos de Elvis como "Devil in Disguise", "Suspicious Minds" e "Hound Dog", embora sejam menos que as 7 que existiam no clássico. Pelo menos temos "Uptown Funk" de Mark Ronson e Bruno Mars e até uma referência de Prince na camisa de uma das personagens. Só a realeza do pop mesmo! No fim, as canções havaianas na dublagem ficam bem menos especiais, mas por sorte nem todas foram traduzidas para o português. Os instrumentais de Dan Romer ("Luca" e o jogo "Far Cry 5") passam a energia praiana.
Com uma hora e quarenta e oito minutos, temos mais na duração que a animação de 2002, que tinha uma hora e vinte e cinco minutos. Por essa razão, a enrolação é bem maior e temos pouca novidade para a trama original. A sensação de que a onda de live actions não recebe a devida atenção, sendo difícil imaginar uma sequência futura para o "Lilo & Stitch 2: Stitch deu Defeito" (2005), que esse ano completará 20 anos. Sabemos que a pressa é inimiga da perfeição, mas a bilheteria vai explodir apenas pelo fato do Stitch ser muito querido!
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