Filme: "A Mulher no Jardim" (The Woman in The Yard, 2025)
Será que hoje é o dia? Sim, a estreia de "A Mulher no Jardim”, suspense da Universal Pictures que chegou 8 de Maio de 2025 nos cinemas brasileiros. O longa é produzido Jason Blum (“O Homem Invisível” e “O Telefone Preto”) e pela prestigiada produtora indicada ao Emmy, Stephanie Allain (“O Exorcista: O Devoto” e “Ritmo de um Sonho”). A direção de Jaume Collet-Serra ("A Órfã" e "A Casa de Cera") estará aprimorada? Veremos!
Ramona (Danielle Deadwyler) perdeu o marido (Russell Hornsby) num acidente de carro, o mesmo que lhe deixou com uma perna imóvel pelos ferimentos graves. Mesmo em luto, ela se compromete a cuidar sozinha de seu filho de 14 anos (Peyton Jackson) e da filha de 6 anos (Estella Kahiha) na sua fazenda. Até que uma mulher solitária e espectral, toda vestida de preto, aparece sem nenhuma explicação no gramado da frente da casa dessa família e lhes avisa: “Hoje é o dia”.
A mulher, que é interpretada por Okwui Okpokwasili (“O Exorcista: O Devoto”) tem um timing de arrepiar, principalmente pra quem não gosta de filmes de terror. Já os acostumados verão que é quase um conto de fadas sombrio, ou no mínimo uma pessoa perdida e demente, mas quanto mais ela se aproxima da casa, mais fica claro que ela não é alguém comum e que suas intenções são a verdadeira ameaça. O curioso é que todos veem e ela causa mais problemas, como sempre envolvendo os indefesos que estão fora do lar.
A Maternidade e o luto são temas presentes na maioria dos filmes do gênero, o que se torna previsível quando adicionam num contexto de casa isolada e a calmaria do campo sendo interrompida. É perturbador receber visitas? Com certeza! O que mais deixa incômodos é a rebeldia do filho adolescente, e aqui sentimos empatia pela figura da Ramona. Já num minuto seguinte ela é impaciente com a caçula, e ficamos divididos sobre o amor pela personagem. Constantemente ficaremos julgando sua sanidade!
A duração de uma hora e vinte cinco minutos foi boa para não tornar um filme com poucas cenas realmente apavorantes se tornar ainda mais irritante. As reviravoltas podem dividir o público da mesma maneira que as intenções da nossa protagonista, mas a direção ficou enferrujada por anos sem tocar em filmes parecidos. É natural que nesse ambiente uma arma represente mais caos do que sombras que balançam objetos, o potencial foi descartado quanto mais nossa visitante aparece sem véu.
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