Filme: "O Conde de Monte Cristo" (Le Comte de Monte-Cristo, 2024)


Veja os melhores lados da vingança! Dirigido e escrito por Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte ("O Melhor Está Por Vir" e "Qual o Nome do Bebê?"), "O Conde de Monte Cristo" foi exibido no Festival de Cannes de 2024 e recentemente no Festival Varilux de Cinema Francês, até que finalmente estreia dia 5 de Dezembro de 2024 para o grande público! A distribuição brasileira é pela Paris Filmes!

Alvo de uma armadilha, o jovem Edmond Dantès (Pierre Niney) é preso no dia de seu casamento por um crime que não cometeu. Após quatorze anos encarcerado na ilha de Château d’If, ele consegue fugir. Agora rico e com habilidades para o disfarce, ele assume a identidade do Conde de Monte Cristo e se vinga dos homens que o fizeram sofrer. Retornar para o lar é uma tarefa que desafia todos seus demônios interiores, incluindo o da mulher que um dia amou.

O elenco também merece destaque para Bastien Bouillon, Anäis Demoustier, AnaMaria Vartolomeï e Laurent Lafitte, mas o grande espetáculo é Pierre como vítima e predador dessa longa vingança. Vemos tantos saltos temporais que existem por um bom motivo, já que o filme alcança duas horas e cinquenta e oito minutos. Para um drama tão bem feito é aceitável, mas não deixa de ser levemente cansativo ver em uma única sessão.

A aventura trouxe reviravoltas e manteve a atmosfera sombria até mesmo diante de ambientes sofisticados. As atuações entregam personagens que também sabem dissimular muito bem, e obviamente somos convidados a sentir tantas emoções nessa película, mesmo que nem o drama e nem o romance durem tanto quanto gostaríamos. Até as cenas de ação acabam sendo breves e estrategicamente incutidas entre diálogos.

As fotografias são abertas em sua maioria, ideal para quem ama cenas com o mar e até mesmo bosques que não parecem encontrar um fim. A dupla de diretores/roteiristas que tanto se afeiçoaram nas histórias dos livros de Alexandre Dumas - autor dessa obra e de "Os Três Mosqueteiros" - e por essa razão precisaram oferecer algo ainda mais visceral e seu investimento foi recompensado, afinal temos outras releituras para o cinema e todas tem sua importância. Se bem que, aqui temos a definitiva para as próximas décadas!

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