Filme: "Lobisomem" (Wolf Man, 2025)


A Universal Pictures tem muitas criaturas para assombrar os cinemas, e agora com "Lobisomem" nem mesmo uma herança parece ser sinônimo de sorte grande. Com estreia dia 16 de Janeiro de 2025, o diretor e roteirista Leigh Whannell ("O Homem Invisível") divide o roteiro com sua esposa, Corbett Tuck, sendo a história baseada na franquia do roteirista clássico Curt Siodmak, cujo filme homônimo é de 1941.

Blake herda a casa que viveu na infância na remota zona rural do Oregon, após seu pai desaparecer e ser dado como morto. Ciente do atual desgaste de seu casamento com a enérgica Charlotte, Blake convence a esposa a dar um tempo da cidade, fazer uma viagem relaxante e aproveitar para visitar a propriedade com a pequena filha do casal, Ginger. Mas quando a família se aproxima da casa da fazenda ao cair da noite, eles são atacados por um animal invisível e, em uma fuga desesperada, acabam se trancando dentro da casa. Sair com vida é o mais difícil!

À medida que a lua cheia ilumina a noite, o grupo é perseguido, aterrorizado e assombrado por uma criatura que personifica seus piores pesadelos. O elenco com Christopher Abbott, Julia Garner, Sam Jaeger (ainda que brevemente) e até mesmo a pequena Matilda Firth são destaques notórios para o gênero. Com os efeitos especiais e maquiagem, temos um horror bem a cara dos fãs de gore e ao menos umas três cenas teremos sensações dolorosas. É o típico filme que aposta em mostrar pouco a ameaça, mantendo o inimigo em seus sons primais e "pegadas". 

Com uma hora e quarenta e três minutos, foi intenso enquanto durou. Os instrumentais são de Benjamin Wallfisch (dos recentes "Alien: Romulus" e "Kraven: O Caçador") e deram mais ênfase nos jump scares. A obra parece curta se levarmos em conta que a imersão é bem rápida, e até a movimentação da câmera e a iluminação dos cenários podem causar mais incômodos para quem é sensível com mudanças bruscas.

A ideia de lançar o filme na primeira noite de lua cheia de 2025 foi uma ideia sensacional para os supersticiosos de plantão. Não é o melhor do diretor, nem da Blumhouse, mas tem o potencial de apresentar a história que poucas vezes teve uma boa dinâmica como essa. Afinal, vampiros entram na moda com frequência, mas os lobisomens vivem em fases boas e ruins, e sempre pela noite.

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