Filme - "Os Roses: Até Que a Morte os Separe" (The Roses, 2025)


"Os Roses: Até Que a Morte Os Separe" é uma comédia pra lá de trágica. O elenco dos sonhos se reúne nesse filme dirigido por Jay Roach ("O Escândalo" e "Entrando Numa Fria") e roteiro de Tony McNamara e Warren Adler. A distribuição é da 20th Century Studios e é um remake do "A Guerra dos Roses" (1989). Sua estreia será dia 28 de Agosto de 2025, somente nos cinemas. Se prepare para uma D.R. daquelas que sua vizinhança não vê todo dia!

O casal perfeito existe! É a Ivy (Olivia Colman) e Theo (Benedict Cumberbatch): onde Ivy é uma bem-sucedida chef de cozinha com seu próprio restaurante e Theo é um arquiteto renomado; o casamento dos dois é repleto de amor e carinho e seus dois filhos são maravilhosos. Um contratempo, porém, acaba desembocando num conjunto de ressentimentos e competição que acaba com essa fachada de família feliz com a vida ideal. O humor cáustico dos britânicos vai pesar o clima!

Não é fácil escolher o lado que iremos ficar, e no decorrer dos acontecimentos vamos oscilando, assim como os amigos do casal! O maior problema é a comparação entre os cônjuges. Enquanto a carreira de Ivy decola, a de Theo despenca de todas as formas, como consequência ele perde o emprego. É assim que a tempestade perfeita se forma e uma bomba cheia de mágoas escondidas, implicâncias em público e disputas ferozes começam.

Com uma hora e quarenta e cinco minutos, é uma grande recompensa assistir em casal, mas um alívio enorme sendo solteiro e sem a responsabilidade que esse casal tem com os filhos e carreiras que envolvem tantas vidas, afinal, com comida e edifícios não se brinca. Allison Janney é uma surpresa fenomenal, ainda que breve em cena. Já Sunita Mani e Ncuti Gatwa são os melhores funcionários/amigos que uma chef poderia ter. Kate McKinnon fez seu humor over mais complexo para destoar no meio da relação bombástica de Cumberbatch e Colman.

A trilha sonora escolheu abrir com a clássica "Happy Together", só que na voz da esposa da diretora, Susanna Hoffs em parceria com Rufus Wainwright. Vemos o contraste com cada canção usada mais para incomodar o lar ou para isolar os personagens do mundo exterior. Por fim foi um grande acerto trazer de volta uma obra que já precisava de uma atualização com casas tecnológicas e memes de internet. Não tira o brilho da primeira versão, pois vai ser um prazer assistir ambas como maratona.

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